Como perceber que um familiar sofre Bullying é debate do VI Encontro de Famílias em Criciúma
Na terça-feira (17) aconteceu no CIEE Criciúma o VI Encontro de Famílias dos aprendizes. O encontro contou com a exposição da assistente social Anne Schmitz, que abordou o tema: “Como perceber que um familiar sofre Bullying”. A palestrante estimulou os…

Na terça-feira (17) aconteceu no CIEE Criciúma o VI Encontro de Famílias dos aprendizes. O encontro contou com a exposição da assistente social Anne Schmitz, que abordou o tema: “Como perceber que um familiar sofre Bullying”.
A palestrante estimulou os participantes a refletirem sobre como perceber as diferenças comportamentais em crianças e adolescentes. “Por exemplo, se nosso filho era alegre, sociável e de repente demonstra-se isolado, se tranca no quarto, não quer conversar, não que ir à escola, às vezes achamos que é da idade, mas precisamos estar atentos e questionar, manter um diálogo, mostrar que estamos junto para resolver qualquer situação”, disse.
A especialista revela que o bullying pode provocar desde a diminuição na autoestima até o suicídio, e que hoje é muito comum o cyberbullying. “Por isso, não podemos deixar que fiquem trancados no quarto, porque se estiverem visitando alguma página e/ou assunto inapropriado, eles vão fechar rapidamente antes de abrir a porta para nós, e precisamos ter acesso ao que eles estão vendo, e deixar claro que é para a segurança dos mesmos, não com tom de autoridade, de punição, mas de orientação, para que eles continuem confiando em nós”, reforçou.
Segundo ela, quando iniciamos o diálogo normalmente eles não falam da primeira vez, mas com nossa presença, passando confiança para eles, acabarão nos contando o que está acontecendo, e nesse momento precisamos mostrar que entendemos a situação, e principalmente, o que ele está passando não é culpa dele.
“É muito sério certas “piadas” e “brincadeirinhas” relacionadas a cor, raça, religião, orientação sexual, idade, regionalização, nacionalidade, precisamos quebrar a barreira do ditado pela mídia como o “melhor” e o “mais bonito” , pois cada ser humano é único e precisa ser respeitado, acima de qualquer coisa”, finalizou.