As Tendências 2026 em Estágio e Aprendizagem já se desenham no cenário brasileiro e exigem atenção das empresas que desejam se manter competitivas e em conformidade com a legislação.

A próxima virada de ano não será apenas uma mudança de calendário, mas um ponto de inflexão para a revisão de programas de jovens talentos, a definição entre estágio e aprendizagem e a construção de planos estratégicos alinhados ao futuro do trabalho.

Segundo estudos recentes, o Brasil e Santa Catarina estão no centro de transformações significativas.

Uma pesquisa nacional revelou que setores industriais deverão demandar centenas de milhares de novos profissionais qualificados até 2027, enquanto outro levantamento destacou as áreas da indústria catarinense que mais vão gerar empregos, como tecnologia, alimentos, metalurgia e logística [Correio Braziliense; NSC Total].

Esses dados reforçam a urgência de estruturar programas de estágio e aprendizagem em sintonia com o que vem pela frente.

Por que as tendências para 2026 importam para sua empresa?

O planejamento para 2026 não pode ignorar as mudanças do mundo do trabalho.

Entre os fatores que tornam essa revisão indispensável, destacam-se:

  • Escassez de mão de obra qualificada: setores industriais já projetam déficit de profissionais capacitados.
  • Evolução tecnológica: automação e inteligência artificial exigem novos perfis de competência.
  • Legislação mais rigorosa: conformidade com a Lei do Estágio e a Lei da Aprendizagem será cada vez mais cobrada.
  • Pressão por inclusão social: programas de jovens talentos são parte essencial das políticas de ESG.

Empresas que deixarem de acompanhar essas tendências correm o risco de perder competitividade e de comprometer sua reputação no mercado.

O papel estratégico do estágio em 2026

O programa de estágio seguirá como porta de entrada para estudantes do ensino médio, técnico e superior.

Entre as principais características e vantagens esperadas para 2026:

  • Formação especializada: o estágio conecta teoria e prática, atendendo às demandas de setores como tecnologia da informação e engenharia.
  • Flexibilidade: permite ajustes conforme a estratégia de cada empresa.
  • Pipeline de talentos: aumenta as chances de retenção futura de colaboradores qualificados.
  • Menor custo de investimento em comparação a vínculos formais.

Para empresas catarinenses ligadas a setores como metalurgia, tecnologia, alimentos e logística, investir em estágios pode ser a forma mais eficaz de nutrir talentos de médio e longo prazo.

A importância da aprendizagem em 2026

O programa de aprendizagem ganha ainda mais relevância por ser obrigatório em muitas organizações.

Ele se destaca por:

  • Contrato formalizado: garante direitos trabalhistas e previdenciários.
  • Capacitação básica: combina a vivência no ambiente corporativo com cursos em instituições qualificadas.
  • Inclusão social: contribui para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades a jovens em vulnerabilidade.
  • Atendimento a cotas legais: requisito indispensável para empresas de médio e grande porte.

Em 2026, as empresas que valorizarem a aprendizagem não apenas atenderão à lei, mas também reforçarão seu papel de agentes de transformação social.

Setores que vão demandar mais jovens talentos até 2027

O estudo do Observatório Nacional da Indústria e análises regionais de Santa Catarina apontam as áreas com maior potencial de contratação:

  • Tecnologia da Informação (TI)
  • Indústria de alimentos e bebidas
  • Logística e transporte
  • Metalurgia e fabricação de máquinas
  • Saúde e serviços de apoio

[Correio Braziliense; NSC Total]

Esses setores não apenas concentram o maior volume de vagas projetadas, mas também exigem profissionais com novas competências, o que reforça o papel dos programas de estágio e aprendizagem como ferramentas de preparação.

Como alinhar estágio e aprendizagem às metas de 2026

Para que as tendências se transformem em resultados concretos, é fundamental integrar os programas de jovens talentos ao planejamento estratégico.

Algumas recomendações:

  • Diagnóstico interno: revisar resultados de 2025, identificando pontos fortes e fragilidades dos programas atuais.
  • Decisão entre estágio e aprendizagem: avaliar qual modelo faz mais sentido em cada área da empresa.
  • Ajuste legal: antecipar adequações para garantir conformidade com as leis em 2026.
  • Definição de metas claras: vincular indicadores de jovens talentos aos objetivos corporativos.
  • Investimento em formação de líderes: capacitar gestores para acompanhar e orientar jovens.
  • Parceria estratégica com agentes especializados: como o CIEE/SC, que atua como facilitador na gestão de programas.

Tendências que moldarão os programas em 2026

Além dos setores em alta, algumas tendências devem nortear a forma como empresas estruturam seus programas:

  • Integração digital: uso de plataformas e ferramentas de gestão para monitorar desempenho.
  • Programas híbridos: equilíbrio entre atividades presenciais e remotas.
  • Valorização de soft skills: como comunicação, resiliência e pensamento crítico.
  • ESG como guia: maior conexão entre programas de jovens talentos e políticas de sustentabilidade e inclusão.

O futuro começa agora

O ano de 2026 será decisivo para as empresas que desejam se destacar na atração e no desenvolvimento de jovens talentos.

Ignorar as tendências pode custar caro; já se antecipar garante competitividade e reputação positiva.

Sua empresa está pronta para essa transformação? Cadastre-se no CIEE/SC e tenha acesso a suporte completo para alinhar programas de estágio e aprendizagem às metas estratégicas do próximo ano.